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Por Gerson Geovanni



GERAL



A REALIDADE DA LEI SECA
NO BRASIL

Pesquisa mostra que o número de pessoas que bebem antes de dirigir
voltou aos níveis registrados antes da lei Seca





Está comprovado através de pesquisa. O Ministério da saúde apresentou relatório preocupante sobre o percentual de motoristas que abusam do uso de álcool antes e após dirigir. O fator preocupante é que os números apresentados mostram índices iguais ou superiores ao percentual divulgado antes da aprovação da Lei Seca em junho de 2008.

Nos três primeiros meses de lei, a queda no uso de álcool havia sido de 52%. O índice chegou a 1,5% em 2008, contra 2% em 2007.

Veja abaixo os índices atuais divulgados pelo Ministério da Saúde:

Dezembro de 2007 – 2,1%

Agosto de 2008 - 0,9%

Outubro de 2008 – 1,2%

Novembro de 2008 – 2,1%

Dezembro de 2008 - 2,6%

Os números também apresentaram um percentual maior em março de 2009, atingindo 2,2%, o que é comprovado pelo aumento de acidentes registrado nas rodovias Federais, Estaduais e Perímetro Urbano.

Outra pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que é mais freqüente jovens entre 25 e 34 anos, dirigir após ingerir bebida alcoólica. O uso abusivo de álcool é pelos homens é dez vezes maior que o de mulheres, chegando a 3% contra 0,3%.

A pesquisa mostra também que, quanto maior a escolaridade, maior o hábito de dirigir embriagado.

Bem, aqui cabem alguns questionamentos como:

Os motoristas perderam o censo de responsabilidade?

Não acreditam da eficácia da Lei?

A fiscalização por parte da autoridade policial relaxou ou não acompanhou o regime imposto pela Lei Seca?

Ou faltaram ainda complementos ou emendas na Lei Seca que pudessem ofertar ao Poder judiciário, maiores alternativas na imposição de penalidades mais duras aos infratores?

Alô autoridades, a população aguarda melhores esclarecimentos!

A pesquisa também destaca que quando maior a escolaridade, maior o hábito de dirigir embriagado. Na verdade os números não são nenhuma novidade.
Aliás, se forem desenvolvidas outras pesquisas utilizando temas específicos como: desordem, bagunça, perturbação do sossego público, brigas e depredação de casas noturnas, não se surpreendam. Os números de pessoas intelectualizadas ou com maior poder aquisitivo, terão percentual igual ou superior, aos das classes menos favorecidas.